Postagens

Mostrando postagens de 2013

Ensaio fotográfico

Uma ideia de trabalho original e muito sensível! Adorei http://catracalivre.com.br/geral/saude-bem-estar/indicacao/ensaio-retrata-mulheres-como-deusas-ao-amamentar/

O tempo das crianças

  Acabei de ler este texto e me acabei em lágrimas. Muitas vezes deixei de jogar videogame, ler histórias, brincar com meus filhos por querer fazer tudo num dia só. Já falei muito "anda logo, não temos tempo". Sinto-me um pouco culpada por ter sido tão egoísta e quero dividir o texto com todas as mães que eu puder...tudo na vida tem que ser dosado, o importante é não deixar de se viver. http://portal.aprendiz.uol.com.br/2013/08/08/o-dia-em-que-parei-de-mandar-minha-filha-andar-logo/

amor de mãe salva

Notícia mais linda que já li http://razoesparaacreditar.com/mae-traz-bebe-de-volta-a-vida-depois-2-horas-de-abracos/

"Paiciência" - e quem disse que ser pai também não é uma arte?

          Aproveitando o gancho do ultimo post, hoje quem vai escrever no blog vai ser o pai!       Primeiramente, gostaria de me apresentar: sou um analista de sistemas de 33 anos, pai dos filhos da mãe do blog.  Confesso que a paternidade tem suas particularidades e nunca será igual a maternidade, pois tem coisas que pai nunca vai conseguirá fazer, como por exemplo acalmar uma criança desesperada, consumida pelo choro.  Apesar que, hoje em dia, até estou conseguindo ter resultados satisfatórios nesse quesito. Minha filha mais nova, às vezes dá um baile pra dormir e nos meus braços é questão de minutos.  Porém o pai nunca conseguirá dar de mamar! Nunca! Desista...          Se posso dar um conselho com a sabedoria e experiência que conquistei nos últimos cinco anos é: se você não é de ajudar, procure não atrapalhar.  Eu procuro fazer as duas coisas, ajudar no que sou capaz e não atrapalhar quando não sou necessário.  Troco fralda, dou banho, dou comida, troco de roupa, levo pra pa

O cotidiano e a maternidade

             Vivemos num mundo tão dinâmico, tão exigente que não nos damos conta de que precisamos pisar no freio quando nos tornamos mães. A gravidez nos deixa lentas, pesadas e sem vontade de nada. Porém, quando os pequenos saem do nosso ventre, surge uma energia sem tamanho, e temos vontade de fazer tudo que fazíamos antes deles nascerem e um pouco mais. Calma aí, minha filha! Agora você tem a responsabilidade de sustentar, criar, educar, amar um novo ser (no meu caso três..rs) e muitas coisas deverão ser adaptadas, por um período ou até para sempre.                O problema é que levamos muito tempo para entender isso e ficamos frustradas, cansadas, estressada, tristes, dando muita ênfase ao lado B de ser mãe e esquecendo-nos de que somos um ser humano diferente dos nossos filhos e precisamos continuar a viver. Nos afundamos tanto no cotidiano de ser mãe-esposa-dona de casa que ficamos com os nervos à flor da pele, a um passo de explodir a qualquer momento, chorando por qualqu

A hora do banho

              Tive filhos no inverno, na primavera e no verão. Não, não pretendo ter outro no outono (rs), porém percebi que programar para que nasçam entre primavera e verão é a melhor pedida. Não leve em conta somente o banho, do qual falarei aqui, mas roupinhas, toalhas, roupas de cama que no inverno demoram muito mais para secar. Se eu puder te dar um conselho, é este: planeje sua gravidez para que seu filho nasça nos últimos ou primeiros meses do ano. Você vai me agradecer!                Para muitas mães a hora do banho é uma tortura e um campo de batalha, pois ela monta meia hora antes todo um esquema para que o bebê não morra de frio. Entende: ele não vai morrer (rs). Mesmo nascendo num inverno rigoroso, manter janelas e portas fechadas somente durante o banho e enquanto troca a roupa já funciona. Nunca usei aquecedor com meus filhos e nunca ficaram doentes por pegar friagem no banho.              Nos dois primeiros meses, as maternidades ensinam enrolar a criança numa fr

Filhos e trabalho

               Sou mãe de três filhos, tenho 33 anos e sou professora. Normal para a maioria das pessoas, mas o que pode não ser tão comum assim é que esses três filhos nasceram em quatro anos, sendo o primeiro em 2008, a segunda em 2011 e a terceira em 2012. Assim que a notícia da terceira se confirmou, decidi deixar meu trabalho para me dedicar aos meu filhos e minha saúde.                 Para quem não conhece o trabalho de uma professora, farei um resumo breve: Independente da matéria ou turma que você lecionar, não é só "dar aula". Antes de entrar na sala você tem de saber o que vai falar e como vai falar, e isso é visto em casa, planejado, anotado. Dar aulas é como preparar palestras, você tem que ter convicção do que está ensinando, mostrando e, nos dias de hoje, tem que fazer de tudo para prender a atenção do alunos que são filhos era cibernética. Além de preparar aulas, você tem trabalhos para planejar e/ou corrigir, provas para preparar e corrigir e todo o trabal

só um tapinha....não dói?

No caminho para a escola do Júlio, presenciamos uma menina levando uma baita chinelada da avó ou mãe, chorando e dizendo para não bater nela. Júlio: "Mamãe, a avó bateu na menina porque ela esqueceu a mochila da escola." Mamãe: "Você acha que é por isso Jú?" Júlio: "sim mamãe. Ela tem que fazer igual você: eu como a comida, subo para colocar meu uniforme, escovar os dentes e vou pra escola, mas seu eu esquecer a mochila, não faz problema. Você me bate por causa disso? Não!" Mamãe: "É verdade Jú, tem que conversar com a menina né? E por que crianças não tem que apanhar?" Júlio: "Não precisa bater, criança precisa de carinho, só isso." O diálogo carrega a conversa na íntegra e me faz pensar o seguinte: sobre as pessoas que falam que uma palmada, uma chinelada não mata. Não, não mata mesmo, sou prova disso. Porém o que realmente educa é o exemplo, isso fica tão marcado quando a chinelada. Qual você prefere para seu filho?

Mãe Coruja

Você se considera uma mãe coruja? Sabe de onde veio esta expressão? Originalmente de La Fontaine, a fábula A coruja e a águia teve uma releitura feita por Monteiro Lobato. Segue o texto para as mamãe que, como eu e a minha, somos corujíssimas! rs A coruja e a águia — fábula, texto de Monteiro Lobato A coruja e águia , depois de muita briga resolveram fazer as pazes. – Basta de guerra — disse a coruja.  –  O mundo é  grande, e tolice maior que o mundo é andarmos a comer os filhotes uma da outra. – Perfeitamente — respondeu a águia. — Também eu não quero outra coisa. – Nesse caso combinemos isso:  de ora em diante não comerás nunca os meus filhotes. – Muito bem.  Mas como posso distinguir os teus filhotes?  – Coisa fácil.  Sempre que encontrares uns borrachos lindos, bem feitinhos de corpo, alegres, cheios de uma graça especial, que não existe em filhote de nenhuma outra ave, já sabes, são os meus. – Está feito! — concluiu a águia. Dias depois, andando à caça, a

Gravidez

               A gravidez realmente uma época única na vida da mulher, mesmo que ela tenha 10 filhos, pois cada gravidez tem sua peculiaridade. Mesmo que tudo transcorra bem, tranquilamente, cada uma terá sua história para contar, suas lembranças.                 Primeiro conselho: DURMA MUITO. Sempre que puder, seja no trabalho, em casa, na casa dos pais ou da sogra, durma. No início o sono é incontrolável mesmo e no final o peso da barriga é grande, fazendo você se cansar muito. Caso esteja no segundo filho, quando ele tirar um cochilo vá junto. Aproveite cada momento de descanso. Se estiver grávida do terceiro filho....bom, aí é com você, tente achar um tempo, nem que seja 5 minutos no banheiro...rs                  Segundo conselho: Enjoos. Não se assuste com eles, ou com o gosto ruim que ficará na sua boca por uns meses. Caso você não tenha hiperamese gravídica  isso é completamente normal. Para amenizar, comer menos e mais vezes ao dia dá uma sensação melhor ou consumir alim

Deus está em tudo

                Após o nascimento da Mariana a vida em casa não tem sido fácil. Problemas conjugais, pessoais, crianças de monte para cuidar. Quase sempre me pego triste, cansada e pedindo para que Deus me dê força para suportar essa fase. Estou como um drogado :"Só por hoje". Só por hoje não vou chorar, reclamar ou ficar nervosa. Tem sido difícil,  mas Deus, em sua infinita sabedoria, nos coloca em situações tão peculiares para vermos que a cruz nunca é pesada demais.                  Compramos um carrinho de gêmeos para passearmos com mais conforto com as meninas (hoje Mari com 2 meses e Gabi com 1 ano) e faço uso dele para levar o Júlio na escola. Quando eu estava voltando, uma moça com uma criança de 2 anos me abordou. Ela perguntou onde poderia encontrar um carrinho como aquele. Falei algumas lojas e falei que eu estava dando o carrinho que foi do Júlio. Foi então que ela me disse que tinha mais filhos: uma bebê de 2 meses (que nasceu no mesmo dia da Mari e ainda não fo

Fraldas

                   Quando temos um bebê o que mais prezamos é sua segurança e seu conforto. E um dos itens que muitas mães não abrem mão deste é a escolha das fraldas. Nem sempre se deixe levar por marcar ou preços convidativos. Não tenha medo de tentar, testar marcas e modelos, afinal nossos pequenos merecem esse bem estar. Vou contar a vocês minhas descobertas no mundo das fraldas.                    Primeiramente se pensa em fazer um chá de fraldas não peça muitas P nem RN, pois na maioria dos casos os bebês usam muito pouco e caso falte, um pulinho na farmácia resolve. As fraldas RN são melhores para bebês prematuros ou que nasceram menores, com menos de 3 kg por exemplo. Então não faça estoque de P, prefira fazer um estoque de tamanho G, vai por mim, vai ser bem mais compensador.                    Posso dizer que meus pequenos experimentaram muitas marcas e, sem pretensão de denegrir suas imagens, apenas colocarei minhas observações quanto à funcionalidade delas na vida dos

Amamentação II

              Fico triste quando encontro com mães que não amamentaram ou simplesmente não tentaram amamentar. Fora casos raros de alergia a lactose, se seu filho aceita bem o leite AMAMENTE. Agora o tempo é seu e dele. Se o marido não entender, o problema é dele. Levante de madrugada (não acorde o bebê, ele te chama quando tem fome), ofereça o melhor alimento de toda a vida dele o dia todo, sempre que ele quiser. Seu leite tem tudo para ele, mata fome e sede, constrói o sistema imunológico e fortalece laços, fortalece os sentimentos. Sem contar que é bem mais prático do que mamadeira, que necessitam ser lavadas e esterilizadas a cada mamada, um trabalhão.                Não se preocupe com seu seio, se incomodar muito no futuro coloque silicone. Entenda que você não deixou de ser mulher, você passou para a fase mais difícil do game: mulhermãe.                A partir do momento que damos a notícia que estamos grávidas até o fim dos nosso dias haverá palpiteiros e palpiteiras

Amamentação

Muitas pessoas dão conselhos sobre a maternidade, dicas de alimentos, cuidados com a beleza, banho no bebê, cólicas....mas NINGUÉM nos diz o que realmente é a amamentação. Aquela cena linda de comercial do ministério da saúde, da mãe plácida, amamentando seu lindo bebê calmo é marketing. Sim, a amamentação é maravilhosa, um momento seu e do bebê, porém o prazer em fazê-la virá mais de um mês depois do nascimento.         Não estou dizendo aqui da importância da amamentação, pois isso é indiscutível. Seu bebê precisa deste leite, deste gesto de amor. Ponto. No entanto, prepare-se para os primeiros dias, que serão duros.  Logo após o parto o bebê já estará com você para amamentá-lo. No primeiro momento não é tão dolorido, pois tecnicamente o bebê ainda não "pegou" firme. E não fique achando que seu peito vai jorrar leite a ponto de espirrar pelo quarto. O primeiro leite é mais ralo, praticamente transparente, mas carregado de anticorpos e vitaminas para seu filhote. O lei

Descobrimento

        Eu estava sentindo muito sono, muita vontade de ficar somente deitada. Amamentar era muito dolorido, mas a bebê já nasceu tão minha cúmplice que mamava delicadamente. Uma onda de melancolia bateu em mim, me vendo naquele quarto frio de hospital sozinha. Calafrios, calores, dores. 24 horas depois do parto, que foi novamente uma cesárea, eu realmente sentia meu corpo.          Eu não conseguia me levantar direito para tomar água, ir ao banheiro. Tentei tomar um banho para tentar me sentir melhor, porém os calafrios voltaram e eu me sentia muito mal. A visão da enfermeira me deu um pouco de paz, porém o remédio reduziu um pouco da dor, pois mesmo com muito sono eu não conseguia dormir  direito, não tinha posição. Foi a pior noite da minha vida.           Só estávamos eu e a Mariana. Ela na sua descoberta do mundo. Eu na minha epifania. Percebi que no mundo estamos sozinhos, apenas podendo contar com a nossa coragem, nossa fé. Por um momento éramos mãe e filha, em outro dois s

Há um tempo atrás...

Antes de iniciar com as minhas experiências no campo materno, vou contar uma breve história sobre meus filhotes.  Estou casada há cinco anos, desde quando soubemos da vinda do Júlio. Estávamos noivos quando descobrimos a gravidez e então resolvemos adiar as coisas. Tive uma gravidez muito tranquila (dormia mais do que tudo), trabalhava pouco, pois dava aulas somente pela manhã e à noite e pude curtir meu marido.           Foi um ano bom, 2008...casamento, formatura da faculdade, filho. Meu anjo nasceu em julho, num dia até que quente para um inverno paulistano. Infelizmente nasceu de parto cesariana, eu queria fazer parto normal, mas acredito que pela indução precipitada não foi possível. Entrei mulher na maternidade e saí mãe...lindo isso.            O Júlio sempre foi uma criança especial, diferente. Foi o pai quem escolheu o nome, e eu adorei de imediato. Como ele iluminou nossas vidas, no final de 2010 resolvemos parar com pílulas e tentar um irmão ou irmã para o

Saudações

Olá a todas!! Sou Renata, tenho 32 anos e 3 filhos, um meninão e duas garotinhas. Confesso que ser mãe não estava dentro da minha lista de desejos maiores da vida, mas gostaria sim de um dia ter essa experiência.  Ela a veio em 2008, quando nasceu meu primogênito Júlio. Três anos depois de muitas alegrias com o meninão, engravidei da Gabriela, minha pimenta. E, exatamente três meses depois, veio a Mariana. Sim!! É isso mesmo, tive duas filhas em dois anos, e não são gêmeas.   A partir dessa minha inusitada (e não menos pesada) experiência, resolvi compartilhar com quem possa interessar meus medos, descobertas, alegrias, tristezas e o que mais vier no pacote do "ser mãe". Não quero aqui mostrar que sou a melhor mãe do mundo (pois não sou), apenas quero dividir o que vivi e o que vivo, de repente você pode estar na mesma situação e não sabe o que fazer....vai saber né?          Com três filhos não é muito fácil sentar e escrever (aliás, escrever é minha paixão)