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amor de mãe salva

Notícia mais linda que já li http://razoesparaacreditar.com/mae-traz-bebe-de-volta-a-vida-depois-2-horas-de-abracos/

"Paiciência" - e quem disse que ser pai também não é uma arte?

          Aproveitando o gancho do ultimo post, hoje quem vai escrever no blog vai ser o pai!       Primeiramente, gostaria de me apresentar: sou um analista de sistemas de 33 anos, pai dos filhos da mãe do blog.  Confesso que a paternidade tem suas particularidades e nunca será igual a maternidade, pois tem coisas que pai nunca vai conseguirá fazer, como por exemplo acalmar uma criança desesperada, consumida pelo choro.  Apesar que, hoje em dia, até estou conseguindo ter resultados satisfatórios nesse quesito. Minha filha mais nova, às vezes dá um baile pra dormir e nos meus braços é questão de minutos.  Porém o pai nunca conseguirá dar de mamar! Nunca! Desista...          Se posso dar um conselho com a sabedoria e experiência que conquistei nos últimos cinco anos é: se você não é de ajudar, procure não atrapalhar.  Eu procuro fazer as duas coisas, ajudar no que sou capaz e não atrapalhar quando não sou necessário.  Troco fralda, dou banho, dou comida, troco de roupa, levo pra pa

O cotidiano e a maternidade

             Vivemos num mundo tão dinâmico, tão exigente que não nos damos conta de que precisamos pisar no freio quando nos tornamos mães. A gravidez nos deixa lentas, pesadas e sem vontade de nada. Porém, quando os pequenos saem do nosso ventre, surge uma energia sem tamanho, e temos vontade de fazer tudo que fazíamos antes deles nascerem e um pouco mais. Calma aí, minha filha! Agora você tem a responsabilidade de sustentar, criar, educar, amar um novo ser (no meu caso três..rs) e muitas coisas deverão ser adaptadas, por um período ou até para sempre.                O problema é que levamos muito tempo para entender isso e ficamos frustradas, cansadas, estressada, tristes, dando muita ênfase ao lado B de ser mãe e esquecendo-nos de que somos um ser humano diferente dos nossos filhos e precisamos continuar a viver. Nos afundamos tanto no cotidiano de ser mãe-esposa-dona de casa que ficamos com os nervos à flor da pele, a um passo de explodir a qualquer momento, chorando por qualqu

A hora do banho

              Tive filhos no inverno, na primavera e no verão. Não, não pretendo ter outro no outono (rs), porém percebi que programar para que nasçam entre primavera e verão é a melhor pedida. Não leve em conta somente o banho, do qual falarei aqui, mas roupinhas, toalhas, roupas de cama que no inverno demoram muito mais para secar. Se eu puder te dar um conselho, é este: planeje sua gravidez para que seu filho nasça nos últimos ou primeiros meses do ano. Você vai me agradecer!                Para muitas mães a hora do banho é uma tortura e um campo de batalha, pois ela monta meia hora antes todo um esquema para que o bebê não morra de frio. Entende: ele não vai morrer (rs). Mesmo nascendo num inverno rigoroso, manter janelas e portas fechadas somente durante o banho e enquanto troca a roupa já funciona. Nunca usei aquecedor com meus filhos e nunca ficaram doentes por pegar friagem no banho.              Nos dois primeiros meses, as maternidades ensinam enrolar a criança numa fr

Filhos e trabalho

               Sou mãe de três filhos, tenho 33 anos e sou professora. Normal para a maioria das pessoas, mas o que pode não ser tão comum assim é que esses três filhos nasceram em quatro anos, sendo o primeiro em 2008, a segunda em 2011 e a terceira em 2012. Assim que a notícia da terceira se confirmou, decidi deixar meu trabalho para me dedicar aos meu filhos e minha saúde.                 Para quem não conhece o trabalho de uma professora, farei um resumo breve: Independente da matéria ou turma que você lecionar, não é só "dar aula". Antes de entrar na sala você tem de saber o que vai falar e como vai falar, e isso é visto em casa, planejado, anotado. Dar aulas é como preparar palestras, você tem que ter convicção do que está ensinando, mostrando e, nos dias de hoje, tem que fazer de tudo para prender a atenção do alunos que são filhos era cibernética. Além de preparar aulas, você tem trabalhos para planejar e/ou corrigir, provas para preparar e corrigir e todo o trabal

só um tapinha....não dói?

No caminho para a escola do Júlio, presenciamos uma menina levando uma baita chinelada da avó ou mãe, chorando e dizendo para não bater nela. Júlio: "Mamãe, a avó bateu na menina porque ela esqueceu a mochila da escola." Mamãe: "Você acha que é por isso Jú?" Júlio: "sim mamãe. Ela tem que fazer igual você: eu como a comida, subo para colocar meu uniforme, escovar os dentes e vou pra escola, mas seu eu esquecer a mochila, não faz problema. Você me bate por causa disso? Não!" Mamãe: "É verdade Jú, tem que conversar com a menina né? E por que crianças não tem que apanhar?" Júlio: "Não precisa bater, criança precisa de carinho, só isso." O diálogo carrega a conversa na íntegra e me faz pensar o seguinte: sobre as pessoas que falam que uma palmada, uma chinelada não mata. Não, não mata mesmo, sou prova disso. Porém o que realmente educa é o exemplo, isso fica tão marcado quando a chinelada. Qual você prefere para seu filho?

Mãe Coruja

Você se considera uma mãe coruja? Sabe de onde veio esta expressão? Originalmente de La Fontaine, a fábula A coruja e a águia teve uma releitura feita por Monteiro Lobato. Segue o texto para as mamãe que, como eu e a minha, somos corujíssimas! rs A coruja e a águia — fábula, texto de Monteiro Lobato A coruja e águia , depois de muita briga resolveram fazer as pazes. – Basta de guerra — disse a coruja.  –  O mundo é  grande, e tolice maior que o mundo é andarmos a comer os filhotes uma da outra. – Perfeitamente — respondeu a águia. — Também eu não quero outra coisa. – Nesse caso combinemos isso:  de ora em diante não comerás nunca os meus filhotes. – Muito bem.  Mas como posso distinguir os teus filhotes?  – Coisa fácil.  Sempre que encontrares uns borrachos lindos, bem feitinhos de corpo, alegres, cheios de uma graça especial, que não existe em filhote de nenhuma outra ave, já sabes, são os meus. – Está feito! — concluiu a águia. Dias depois, andando à caça, a